domingo, 6 de fevereiro de 2011

Dia cinza, e imagens em rosa

 
A flor de verdade veio no início de dezembro, e parece que gosta do novo lar. Alguém falou que além de regar a terra, teríamos que regar no meio das folhas, que atuam como se fossem uns grandes estômagos da planta. Fizemos isso, e gostou mais ainda, porque agora tem um broto verdinho do lado.

As flores de Lalá, de papel e cores incríveis,  continuam sendo sucesso: toda hora aparecem pessoas que querem saber como fazer, que querem comprar. As flores só vão embora como embrulho de presente. Então, quem gosta, leva presentes.

Rosa e laranja, biquíni da Banco de Areia!!

E camisetas da Lode, estampas Road Trip to travel around the world...

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

De cerquita


Foram várias semanas fora do blog. Natal, Réveillon, bronzeador, escolha do biquíni para o mar transparente, cervejas, sorrisos, calorão e chuva, engarrafamentos, pele dourada, e mais verão. A gente esteve ausente um tempo, temos que reconhecer. A verdade tem a ver com essa coisa difícil que é o balanço entre o micro e o macro, entre a tendência à abstração e aquela a nos focalizar no micro, microscópico, mínimo, milimétrico. Entre o trabalho praiano numa loja e cafezinho no extremo norte da Ilha, e a prática mais mundana de bloggear com mais freqüência, por exemplo. Ou será que as duas coisas podem ser parte do mesmo? Meu deus, com tantos dias de calor, o nosso cérebro está um passo além da combustão. Sorte que hoje de tarde começou o vento do sul, aquele que na ilha limpa, que faz esquecer da sede constante e do ar condicionado por alguns dias. Porém, antes disso e com o último sol da tarde de ontem, deu para tirar algumas fotos macro de assuntos micro da loja, estampas, texturas, cores que tem nos acompanhado estas últimas semanas sem bloggear. Sobre os balanços: voltaremos em breve, desequilibradas como sempre...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Parabéns e parabéns



As previsões eram de fortes chuvas, e ventos com bem mais de cinqüenta quilômetros por hora. Durante a semana que passou, acompanhamos fielmente o modelo do windguru, aquele site da marinha americana que mostra tudo com centenas de flechinhas e, como se isso não bastasse, nos encomendamos a vários santos. De alguma forma, o conjunto foi dando resultado e às sete da tarde estava tudo quase pronto para a inauguração, com céu fechado obviamente, mas sem nenhum sinal daquela chuvarada ameaçadora.

Enquanto isso, Norba e Cris terminavam de instalar o alarme, a Carol se arrumava em um segundo na casa dela, a Lalá (mãe da Carol e outro anjo deste caminho), depois de fazer zilhões de flores de papel, espremia laranjas para o clericot; e a Rosi enrolava o trigésimo rolíssimo justo quando os convidados começaram chegar. É aquela coisa: sempre tem um convidado que chega antes da hora, quando você ainda está suada, com cheiro de sujeira e ainda não conseguiu tomar um banho; com o lenço amarrado na cabeça e um monte de coisas por preparar. Mas, de qualquer jeito, as coisas sempre acham uma forma de se ajeitarem e, na hora certa, no momento certo, inauguramos.

Às sete e meia Carol recebia parabéns pelo aniversário, e a Bravíssima elogios de todo tipo. Que bonito, que iluminado, que charmoso, que colorido, que, que... Que bom que todos gostaram! Com tudo no seu lugar, começava a função: rolíssimos de vários sabores saindo da cozinha, as frutas do clericot dançando nas taças, os olhares dos amigos pousando sobre os objetos, sobre os detalhes, as pessoas que paravam na rua e entravam, alguém que experimentava uma roupa, umas palavras que iam, outras que voltavam, musiquinha boa, noite de verão...

Vida boa.

E às onze e meia da noite, depois de que tudo isso aconteceu, algumas gotas começaram cair do céu. Botamos as cadeiras debaixo do pergolado e, mesmo com chuva, continuamos a festa. Cheers. Festa de aniversário e de nascimento da Bravíssima. Outro brinde... Gratidão... Salud!!

Mais fotos:

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Inauguração e Aniversário da Carol!!!!



Já botamos massa corrida, já pintamos compulsivamente paredes, tetos, cestas, madeiras, já pedimos ajuda a todos os amigos e famílias, já aprendemos a fazer móveis a puro martelar prego, já fomos saber que comprar madeira sem tratar não é a melhor opção, já fizemos flores de tule para a cortina do provador, já testamos a receita da carrot cake, já acertamos na massa dos rolíssimos em janta coletiva, já furamos paredes para colocar prateleiras, já nos perdemos no morro tentando achar a trilha um dia que não tínhamos carro, já chegaram as mesas, já fizemos uma colorida vitrine, já estão as maravilhosas roupas nos cabides, já veio o verão sem que nos déssemos conta, já aconteceram monte de coisas, mas é só o começo. Já, claro, é hora de abrir!!!!
Bravíssima convida para inauguração deste este novo espaço de boutique e delicias na Praia Brava.
Quando: sexta-feira 11 de dezembro.
Hora: 19.30hs., finalzinho de tarde.
Endereço: Tom T. Wildi, s/n. À direita da rotula principal da Praia Brava.

Esperamos vocês!!

sábado, 21 de novembro de 2009

Sobre as cores


As cores tem sido todo um assunto de discussão. A Carol prefere colorido: roupas, decoração e samba carioca. A Rosi, porém, adora o branco, um pouco daquela coisa de que menos é mais, e sei lá... As paredes da loja já eram branquinhas, simples, e concordamos em deixá-las assim. Mas o problema começou quando a gente teve que definir outros objetos, a soma de tudo aquilo que vai formando o todo, um todo branco, ou um todo colorido! E assim fomos, Carol aceitando a simpleza (e mesmice!) do branco, que vale a pena dizer, era um investimento bom para ressaltar os produtinhos da loja; e a Rosi sabendo que logo ia vir a explosão de cores. E assim aconteceu, mais precisamente no balcão, que ficou de listras de cores lindas, cores de verão e as cores do nosso logo que daqui a pouco vai estar pronto. E neste assunto das cores, ainda tem milhões de coisas por acontecer. Também aconteceu o novo pergolado de madeira para as mesinhas do nosso café. Pintado de branco, claro, mas com um céu azul de fundo. Ou seja, com tudo isto, dá para ver que it´s just the beginning...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

De como os planos engrandecem


Um inverno na Lagoinha permite pensar zilhões de coisas incríveis. Uma pode até fazer teorias sobre o vôo dos urubus, dos hábitos dos gambás, da regularidade com que passa o único ônibus que chega até aqui, e até mesmo pensar em ter um negócio. E assim foi... Numa janta monumental de julho (deve-se ter em conta que os programinhas de cidade não abundam na ilha, e menos ainda no extremo norte!), tivemos uma idéia: “E aí, Rosi, por que não fazemos umas bolachinhas e vendemos aqui na Lagoinha?”, sugeriu a Carol garfando um raviolone. “Daria, né?”, respondeu a Rosi com seu sotaque tão argentino, mesmo que ela jure ser diferente do seu uruguaio natal e todo mundo acha que é a mesma coisa. Enquanto isso, o Norba e o Cris continuavam assistindo mais uma derrota do Grêmio fora de casa.
No sábado seguinte já tínhamos mudado de idéia. Aquilo de caminhar a praia inteira com uma cesta seria super cansativo e pouco rentável, e justamente aí apareceu uma garagem aqui perto. O que se alugava na verdade era o restaurante ao lado, e temos que reconhecer que fomos bastante ingênuas em pensar que o dono ia aceitar a nossa incrível proposta de esvaziar os freezers cheios de tainha da garagem e botar um cafezinho e mini loja lá dentro. Sim, é que já nesse momento os cestos de bolachinhas tinham sido trocados por uns expressos bem feitos e algumas roupinhas escolhidas a dedo, bem chiques, bem simples. Só que as tainhas não saíram da garagem, e tivemos que continuar procurando outro lugar.
Íssima!
E então numa quarta-feira fomos para a Praia Brava, que estava desertíssima, e assim que descemos o morro a vimos: uma pequena casinha branca a direita, rodeada por um deck enorme, uma vitrine super visível, tudo aquilo que estávamos procurando. Paramos o carro na frente e imaginamos. “Está buenísima”, gritou a Rosi eufórica. Nem sabemos como, conseguimos o telefone da dona do local, e bem pouco depois havíamos alugado a Bravíssima. O nome porém, levou mais um tempo para ser decidido. Isso de nomear não é fácil, e foi o Cris que teve a maravilhosa idéia enquanto voltávamos da Guarda do Embaú: “Olha, Bravíssima é muito bom, é de gurias bravas, é de coisa boa”. Aceito o nome, continuamos.
Assim foram surgindo algumas perguntas:
I. Como misturar uma loja e um café em menos de quarenta metros quadrados?
II. Como ficar de portas abertas o dia inteiro sem morrer de cansaço e ainda pegar uma prainha às vezes?
III. Como conseguir botar tudo o que gostamos dentro de um local sem que ele fique abarrotado?
IV. Como ser felizes e continuar sendo? Hehehe.
Ajudas
Agora falta bem pouquinho para abrir. A Fabi veio uma semana do Uruguai e foi um anjo salvador. Além disso, o Norba e o Cris já fizeram boa parte da reforma e de coisinhas de homem. Fora isso, estamos correndo atrás de fornecedores, Carol indo para Porto Alegre, conseguindo mais e mais objetos lindos, super comfy clothes, livros, colares, sapatos, biquinis coloridos e ótimos de se usar. Eu testando a massa dos wraps, a consistência úmida que os brownies devem ter, as bolachinhas, bolos com sorvete, liquidificando açaí, inventando sucos, conseguindo o ponto exato do cappucchino. E treinando o Monster, cachorro quase humano, a ser garçom!!!
Ah, and the amazing pics desta entrada são da Fabi, obrigadísimas!!!!!